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sábado, 21 de março de 2009

ENQUADRADA


Latejante
palavra-adaga
me emoldura.

Manchas ocre-silêncio
louca...
fogueira
escorre ácido
entre dentes,
trincado coração.

Sépia, de
insólito instante
me afugento,
ilhada numa palavra-surda.

Fungo
palavras-mal-ditas.
Mára Bellini
(poema e pintura VOLÚPIA, POÇO E MENTE de maio/07 )

Um comentário:

Anônimo disse...

Teu poema em conjunto com a foto de seu quadro tem a força maravilhosa de uma brisa em um dia quente.
Gostei muito continue sempre nos deleitando com seus escritos.