corto a vida a caminho
do vazio entre vidros onde a casinha
me mantinha
e uma dor, do tamanho da espera
para não sofrer,
abandono
acaso no engano
estar... acompanho
...tento ser
mundano
Elementar sortilégio...
o marasmo, estranho...
e na criação me tomo
me banho numa faísca alada
e adormeço vagando
o espetáculo de ecos vulgares
rocha camisa,
emagreço ao cair do dia
beirando tempo passado
sinto salpicar minha pele por rugas e estalos
e entre dentes fio preces
quebrando
rasgando
sirene prisão.
Mára Bellini
do vazio entre vidros onde a casinha
me mantinha
e uma dor, do tamanho da espera
para não sofrer,
abandono
acaso no engano
estar... acompanho
...tento ser
mundano
Elementar sortilégio...
o marasmo, estranho...
e na criação me tomo
me banho numa faísca alada
e adormeço vagando
o espetáculo de ecos vulgares
rocha camisa,
emagreço ao cair do dia
beirando tempo passado
sinto salpicar minha pele por rugas e estalos
e entre dentes fio preces
quebrando
rasgando
sirene prisão.
Mára Bellini
(poema mar09 e pintura CEGA PELA CLARIDADE em set/08)
Nenhum comentário:
Postar um comentário