Twitter

Siga Marabellini on Twitter

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Folha sem sombra


refém em obituário
minha alma presa do tempo abutre,
de amores perdidos,
sente a órbita transversa
duplicada e estranha.
Futuro e malícia datam a lua desgarrada.

estar só... na memória é nada
e para sempre!

cacos vivos ao léu
tramam lemas vazios
e o volume é o silêncio

aromas e crista compassam sêmen
em deleite cálido, minha outra...
folha sem sombra

nessa babel de encontros remotos
corro futura,
arrepiante rosto alinhado na fala
e desperto virtual

o 4º sustenido, estado rastro,
era foto-metal colagem

minha falta em ser
resgata séculos por vir

o impensado nunca fala surdo

Mára Bellini

Nenhum comentário: